terça-feira, agosto 10, 2010

LUSA ATENAS

O metro

Hoje o metro ligeiro de superfície voltou a estar na ordem do dia. A paralisação da obra, a indefinição quanto ao avanço do projecto voltou a colocar o Metro Mondego no centro das atenções. A verdade é que a obra avançou até ao inimaginável, ou seja, retiraram-se as linhas existentes...e parou. Obviamente facilmente se percebe que isto é um caso de polícia. Não é um caso de política é um caso de polícia. Retiram-se (o termo poderia ser roubaram-se) linhas férreas, retira-se o comboio às populações... e é um caso político? Não, definitivamente não! O mundo pode estar todo ao contrário, mas é claramente um caso de polícia, um crime público e que já devia estar a ser investigado.

Mas além disto importa ter noção de como têm passado os anos e esta Sociedade tem vivido...sempre. A tal que se destinava a construir o Metro. Tem tido administradores, claro, é sempre a primeira necessidade, metro é que nada. Mas claro que não é por não fazerem o que a Sociedade devia fazer, para qual foi criada que os Administradores não deixam de ser remunerados. Era o que mais faltava! O trabalho de administrador de uma Sociedade criada para gerir a construção de um Metro...que não se constrói, é por aqui se vê um trabalho altamente técnico, exigente, que tem de ser bem remunerado.

Em 2005 escrevi neste blog o texto que incluo em baixo. Sim, em 2005 já existia a Sociedade e em 2001 também. Com administradores…claro. Pagos, obviamente! Em 2009 a "destruição" das linhas começou. Em 2010 o projecto parou. Os administradores continuam. Pagos...claro!

"Segunda-feira, Dezembro 05, 2005
LUSA ATENAS A PERSISTÊNCIA...A entidade mais "persistente" desta nossa cidade é a Metro Mondego S. A.Desde 2001, sempre a lutar pelo Metro. De lá para cá do muito (?) que fez nada se viu. Mas continua a trabalhar e a produzir. E claro está, os administradores a serem compensados pela sua "persistência".E nós a ver.... o Metro passar!"


De lá para cá a diferença é que não há comboios a fazer a ligação Serpins-Coimbra-Serpins e parte da baixa foi demolida. É verdade, não é ficção.

4 comentários:

E... disse...

E esta é mais uma obra que começa pelo fim, em que o ramal da Lousã deveria ter sido a última fase desta obra...

Anónimo disse...

Vergonhoso. Ainda por cima houve quem festejasse o dia em que começaram a ser arrancados os carris. Além de maus admnistradores, foram uns ingénuos. Se acreditassem nos politicos como nós acreditamos, não teriam caído na esparrela. Valeu a pena acreditar, diz um deles. Veja, e passem a mensagem para que estes senhores não sejam esquecidos.
http://www.youtube.com/watch?v=hJKzr8g2mWUs .

Anónimo disse...

este blog está como o metro! Morreu!

Anónimo disse...

Qual o pior JIHADISTA, o que mostra uma decisão para muitos horrível, mas que para eles está correto.
Ou o JIHADISTA do Casino Estoril, que num despedimento coletivo ilegal afirma substituir uns por outros a recibo verde e que diz à boca cheia quem é que manda em mim. Mais utiliza os traficantes de influências, para estes golpes de destruição de centenas de famílias, onde tem até agora tem tido ajudas da justiça provocando atraso de um processo contra este despedimento elaborado pelos JIHADISTAS do Casino Estoril.
Um grande negócio da CHINA.