terça-feira, dezembro 23, 2008

O NOSSO MUNDO

FELIZ NATAL...
Nesta época de Natal o mundo enche-se de desejos. Numa altura em que o nosso mundo anda "virado de pernas para o ar" fica o meu desejo que no futuro todas as Guerras sejam como a do Raul Solnado. Era um bom começo para um mundo mais humano.

Raul Solnado - A guerra

quinta-feira, dezembro 11, 2008

O NOSSO PORTUGAL

Robin dos Bosques

Robin dos Bosques é como sabemos um herói inglês, um fora da lei, que com os seus amigos João Pequeno" e "Frei Tuck roubava aos ricos para dar aos pobres. No Portugal de hoje recordei-me do Robin dos Bosques e desta máxima de tirar aos ricos para dar aos pobres. Na actualidade, numa época de crise financeira, o governo português pegou nessa máxima e simplesmente inverteu-a ou seja optou por tirar aos pobres para dar aos ricos. Foi na prática o que fez para segurar o BPP - Banco Privado Português. Ou seja com a entrada dos outros bancos no capital do BPP, serão na prática os nossos depósitos, dos pobres, que iram financiar o BPP para continuar a fazer a gestão do património dos ricos e garantir os seus investimentos. Dificil de entender. Mas que é verdade é. Mais curioso ainda é recordarmos que foi este mesmo governo que criou um imposto que designou taxa Robin dos Bosques. Esse imposto inicide sobre os lucros das petroliferas. É caso para escrever que o Socrates anda a precisar que o João Pequeno dê um salto a Portugal para ajustar contas com o governo.

terça-feira, dezembro 02, 2008

O NOSSO PORTUGAL

Congresso do PCP

O Partido Comunista Português realiza de quatro em quatro anos o seu congresso. Uma reunião partidária com regras e período definido. Sem as encenações de outros que usam estas reuniões sem espaço nem tempo, mas tão só quanto pretendem assaltar a liderança do partido. Aqui não, neste congresso discutiu-se o partido, o país e o mundo. Numa época de mudanças a nível mundial. Numa época em que a "fórmula" do capitalismo é posta em causa pela grande maioria da população mundial, este Congresso teve ainda mais razão de ser. Curioso foi no discurso final de Jerónimo de Sousa, o "piscar de olho" ao poder, sem alianças, "correndo" o partido só com a sua força e com o seu ideal. Curioso mesmo, vindo do presidente do partido, este "imaginar" que o PCP pode vir a exercer o poder. Há uns tempos, não muito recuados, seria impensável até mesmo para Jerónimo de Sousa esta hipótese. Hoje a ordem mundial alterou-se por completo. Resta saber se essas alterações serão de tal forma a mudar as "consciências" na altura das pessoas exercerem o seu direito de voto. Uma coisa não se pode negar, é que o Partido Comunista Português continua com uma enorme pujança e muita força. Ao contrário do que há cerca de 5 anos muitos apregoavam, o partido não acabou. Bem pelo contrário permanece bem vivo. Ouvir a Internacional, como se ouviu, no fim demonstra bem a vitalidade do partido e a força dos seus militantes.