Em Abril de 2005 escrevi aqui neste blog o seguinte texto.
"Terça-feira, Abril 12, 2005
LUSA ATENAS
A BOLA, A CÂMARA E OS PRIVADOS
Nesta nossa Coimbra uma situação anda a preocupar-me. A mim e acredito aos outros cidadãos. Foi daqueles que não votou José Eduardo Simões para presidente da Académica. Daqueles que lembrei que o na altura presidente interino era, como ainda é, Director Municipal da Administração do Território da Câmara Municipal de Coimbra. Salientei o "pau de dois bicos".
Agora li no Diário As Beiras do passado 31 de Março e na "Crónica de Hoje" do jornalista Paulo Marques que "a Procuradoria-Geral da Republica confirma ter pedido esclarecimentos à Câmara de Coimbra sobre a situação de alegada incompatibilidade de funções do Director Municipal da Administração do Território, conforme noticiou o "Campeão da Provincias". O director, José Eduardo Simões, é também gerente de uma empresa privada - segundo o próprio declarou no "registo de interesses" dos titulares de cargos municipais". E o jornalista Paulo Marques concluiu a crónica perguntando "se houver inquérito e este concluir pela incompatibilidade o que vai suceder? É ele próprio a ser "punido", ou as decisões que tomou a serem feridas de nulidade? E se, entretando o processo do Eurostadium correr mal..."
Pelos vistos a situação acabou de se tornar um "pau de três bicos"(futebol, câmara e privados". E eu pergunto qual será a empresa privada de que o nosso director municipal é administrador, alguém adivinha?
Falei sempre de futebol e nunca da Académica. Pois meus amigos façam o que quiserem, os "arranjinhos" que entenderam, mas a Académica não pode ser posta em causa por isso. E eu serei daqueles que como academista não me esqueço do que este presidente tem feito - bons acordos publicitários isso não há duvida - pela Académica. Mas também lhe digo que, como temos visto ultimamente, futebol, câmaras e privados são "fogo" e quem acumula cargos importantes e de decisão em todos esses sectores pode-se "queimar"."
LUSA ATENAS
A BOLA, A CÂMARA E OS PRIVADOS
Nesta nossa Coimbra uma situação anda a preocupar-me. A mim e acredito aos outros cidadãos. Foi daqueles que não votou José Eduardo Simões para presidente da Académica. Daqueles que lembrei que o na altura presidente interino era, como ainda é, Director Municipal da Administração do Território da Câmara Municipal de Coimbra. Salientei o "pau de dois bicos".
Agora li no Diário As Beiras do passado 31 de Março e na "Crónica de Hoje" do jornalista Paulo Marques que "a Procuradoria-Geral da Republica confirma ter pedido esclarecimentos à Câmara de Coimbra sobre a situação de alegada incompatibilidade de funções do Director Municipal da Administração do Território, conforme noticiou o "Campeão da Provincias". O director, José Eduardo Simões, é também gerente de uma empresa privada - segundo o próprio declarou no "registo de interesses" dos titulares de cargos municipais". E o jornalista Paulo Marques concluiu a crónica perguntando "se houver inquérito e este concluir pela incompatibilidade o que vai suceder? É ele próprio a ser "punido", ou as decisões que tomou a serem feridas de nulidade? E se, entretando o processo do Eurostadium correr mal..."
Pelos vistos a situação acabou de se tornar um "pau de três bicos"(futebol, câmara e privados". E eu pergunto qual será a empresa privada de que o nosso director municipal é administrador, alguém adivinha?
Falei sempre de futebol e nunca da Académica. Pois meus amigos façam o que quiserem, os "arranjinhos" que entenderam, mas a Académica não pode ser posta em causa por isso. E eu serei daqueles que como academista não me esqueço do que este presidente tem feito - bons acordos publicitários isso não há duvida - pela Académica. Mas também lhe digo que, como temos visto ultimamente, futebol, câmaras e privados são "fogo" e quem acumula cargos importantes e de decisão em todos esses sectores pode-se "queimar"."
Passaram mais de dois e hoje ficou a saber-se que o presidente da Associação Académica de Coimbra/OAF, Eng. José Eduardo Simões vai ser presente a tribunal acusado de oito crimes de corrupção, quatro de corrupção passiva para acto licito e quatro de corrupção passiva para acto ilicito. Estes crimes prevêm uma moldura penal que pode ir de 1 a 8 anos de prisão.
Logo agora...que o oitavo andar já foi abaixo. Muita água vai correr...mas lá que se adivinhava...adivinhava.
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