Hoje o metro ligeiro de superfície voltou a estar na ordem do dia. A paralisação da obra, a indefinição quanto ao avanço do projecto voltou a colocar o Metro Mondego no centro das atenções. A verdade é que a obra avançou até ao inimaginável, ou seja, retiraram-se as linhas existentes...e parou. Obviamente facilmente se percebe que isto é um caso de polícia. Não é um caso de política é um caso de polícia. Retiram-se (o termo poderia ser roubaram-se) linhas férreas, retira-se o comboio às populações... e é um caso político? Não, definitivamente não! O mundo pode estar todo ao contrário, mas é claramente um caso de polícia, um crime público e que já devia estar a ser investigado.
Mas além disto importa ter noção de como têm passado os anos e esta Sociedade tem vivido...sempre. A tal que se destinava a construir o Metro. Tem tido administradores, claro, é sempre a primeira necessidade, metro é que nada. Mas claro que não é por não fazerem o que a Sociedade devia fazer, para qual foi criada que os Administradores não deixam de ser remunerados. Era o que mais faltava! O trabalho de administrador de uma Sociedade criada para gerir a construção de um Metro...que não se constrói, é por aqui se vê um trabalho altamente técnico, exigente, que tem de ser bem remunerado.
Em 2005 escrevi neste blog o texto que incluo em baixo. Sim, em 2005 já existia a Sociedade e em 2001 também. Com administradores…claro. Pagos, obviamente! Em 2009 a "destruição" das linhas começou. Em 2010 o projecto parou. Os administradores continuam. Pagos...claro!
"Segunda-feira, Dezembro 05, 2005
De lá para cá a diferença é que não há comboios a fazer a ligação Serpins-Coimbra-Serpins e parte da baixa foi demolida. É verdade, não é ficção.